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Inteligência Artificial e Esclerose Múltipla: Aproveitando o Poder da IA no Diagnóstico, Monitoramento e Tratamento

A inteligência artificial (IA) está mudando rapidamente a área da saúde. Ela está sendo usada para facilitar tarefas administrativas em hospitais, analisar informações de saúde dos pacientes e até mesmo estudar novas substâncias para criar remédios. Um ótimo exemplo do potencial da Inteligência Artificial é na transformação do diagnóstico, acompanhamento e tratamento da esclerose múltipla (EM).

Hoje em dia, é muito difícil diagnosticar e tratar a EM porque ainda não sabemos exatamente o que causa a doença. Um dos maiores desafios é a falta de exames precisos para identificar a doença, o que dificulta o diagnóstico, acompanhamento do paciente e desenvolvimento de novos remédios.

Para aproveitar todo o poder da IA na luta contra a EM, as empresas que desenvolvem medicamentos e equipamentos médicos precisam usar a inteligência artificial de forma inteligente no desenvolvimento e venda de tratamentos para a esclerose múltipla.

Aproveitando a IA para Melhorar o Diagnóstico da EM

Novos avanços na inteligência artificial (IA) mostraram que computadores podem ajudar muito a descobrir a esclerose múltipla (EM) bem no início da doença. Essas máquinas inteligentes conseguem identificar, medir e reconhecer sinais da EM em imagens médicas. Isso ajuda a começar o tratamento mais cedo, o que pode diminuir problemas graves da doença no futuro.

Com a IA, os dados são analisados automaticamente, sem precisar de muito trabalho e tempo como era feito antes, manualmente.

Mudanças na Forma de Diagnosticar a EM: O Papel da Inteligência Artificial

Sistemas de inteligência artificial (IA) podem ajudar a identificar a esclerose múltipla (EM) ao perceber sinais sutis da doença que nem sempre são notados pelos médicos. Descobrir a EM mais cedo ajuda a melhorar o tratamento e reduz o impacto da doença na vida do paciente e no sistema de saúde.¹

Para desenvolver esses sistemas, é preciso juntar muitas informações de pacientes para que a inteligência artificial aprenda a reconhecer a EM. Com acesso a essas informações, é possível criar tratamentos personalizados para cada paciente, já que existem diferentes tipos de EM.²

Ferramentas de diagnóstico com IA podem ajudar os médicos a tratar mais pacientes de forma mais eficaz no futuro. Mas é importante saber de onde vêm essas informações dos pacientes e quem cuida delas para garantir que a inteligência artificial seja desenvolvida corretamente usando dados de sistemas de saúde grandes e completos.

A dificuldade em conseguir acesso a essas informações sobre pacientes é um desafio para o desenvolvimento dessas tecnologias, já que proteger dados pessoais é muito importante.

Estudos de Caso de Diagnóstico

A utilidade da inteligência artificial em aplicações específicas mostra como ela pode ser usada para melhorar a forma de diagnosticar a EM:

Prova de Conceito de Ferramentas de Diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM) Baseadas em Aprendizado de Máquina:

Pesquisadores descobriram uma maneira de usar inteligência artificial para identificar a esclerose múltipla (EM) analisando os níveis de selênio, vitamina B12 e vitamina D no sangue dos pacientes.³ Sabemos que problemas nesses níveis de vitaminas estão relacionados ao risco de desenvolver EM e ao agravamento da doença.

Os cientistas conseguiram criar um sistema de inteligência artificial que consegue diferenciar pessoas com EM de pessoas saudáveis usando apenas essas informações sobre o sangue. Isso mostra que a inteligência artificial pode ajudar muito os médicos a identificar pacientes com EM.⁴

Detecção dos Olhos e o Potencial da Inteligência Artificial para Identificar a Esclerose Múltipla

A C Light Technologies, uma empresa de tecnologia neural e inteligência artificial, desenvolveu uma tecnologia de rastreamento ocular combinada com aprendizado de máquina que pode ser usada para detectar a esclerose múltipla (EM). Os algoritmos e equipamentos de aprendizado de máquina da C Light têm potencial para permitir um diagnóstico mais precoce e preciso da EM, levando a melhores resultados para os pacientes e redução dos custos gerais de saúde.

Monitoramento Melhorado de Pacientes com EM Através da Inteligência Artificial

Novas tecnologias digitais para acompanhar doenças podem ajudar a reunir informações reais sobre pacientes em tempo real. Esses dados podem ser usados para alimentar computadores que aprendem sozinhos, como os que estão sendo desenvolvidos para a esclerose múltipla (EM). Avanços em dispositivos como sensores e aplicativos de celular para acompanhar doenças estão abrindo caminho para conseguirmos uma quantidade enorme de informações sobre pacientes. Usar inteligência artificial para analisar esses dados e descobrir como melhorar o tratamento dos pacientes será fundamental para tirar o máximo proveito dessas novas informações.

Fatores que Mudam a Forma de Acompanhar Doenças

Médicos podem usar ferramentas digitais para acompanhar seus pacientes com esclerose múltipla (EM) de longe. Isso significa que os pacientes só precisam ir ao consultório em momentos importantes da doença, o que pode melhorar o tratamento e a satisfação dos pacientes.

Outra vantagem de usar inteligência artificial (IA) para acompanhar a EM é a possibilidade de entender melhor a doença. As consultas presenciais só mostram um pequeno momento da doença, limitando o tratamento atual.

Usar dispositivos com IA para acompanhar os pacientes de longe pode melhorar muito o tratamento, já que é possível ter uma visão completa da doença de cada paciente e oferecer tratamentos personalizados.

Casos de Estudo de Acompanhamento

Juntamente com os avanços na tecnologia de acompanhamento de dados, desenvolvimentos específicos em inteligência artificial indicam mudanças futuras no monitoramento da esclerose múltipla.

Usando Sensores Biológicos e Inteligência Artificial para Acompanhar a Progressão da Doença em Pacientes

Pesquisadores da AbbVie e da Universidade da Califórnia em São Francisco usaram dispositivos especiais (biosensores) para acompanhar a evolução da esclerose múltipla (EM) em pacientes que estavam testando um novo tratamento chamado elezanumab, durante estudos clínicos.

Esses pesquisadores acreditam que as informações coletadas por esses dispositivos podem ajudar a prever como a doença vai se desenvolver em cada paciente, acompanhar sua evolução e escolher o melhor tratamento para cada caso.

Aparelho Inteligente para Acompanhar a Esclerose Múltipla à Distância

Fora do ambiente acadêmico, a tecnologia de monitoramento remoto usando inteligência artificial está começando a ser adotada por grandes empresas farmacêuticas. Ferramentas como o FLOODLIGHT MS, um conjunto de avaliações digitais para EM desenvolvido por Roche e Genentech, estão chamando a atenção pela forma como podem ajudar a identificar se, e como, as causas e sintomas da doença estão mudando.

Plataformas Melhoradas para Descoberta de Novos Medicamentos

Ao integrar a inteligência artificial (IA) nas plataformas de desenvolvimento de medicamentos das indústrias farmacêutica e biotecnológica, podemos descobrir tratamentos biológicos inovadores para doenças complexas como a esclerose múltipla (EM) muito mais rapidamente.

Fatores que Revolucionam a Descoberta de Medicamentos

A inteligência artificial (IA) está prestes a revolucionar a forma como desenvolvemos novos remédios para várias doenças, incluindo a esclerose múltipla (EM). Isso é possível porque a IA permite criar uma maneira mais rápida e fácil de descobrir novos medicamentos.

Estudos de Caso de Descoberta de Novos Medicamentos

Descobertas importantes na área da inteligência artificial mostram que é possível usar essa tecnologia para melhorar as formas como encontramos novos remédios.

Utilizando Inteligência Artificial em Experimentos de Laboratório para Desenvolver Novos Medicamentos para a Esclerose Múltipla

A tecnologia NerveSim da AxoSim está ajudando a encontrar novos tratamentos para doenças como a esclerose múltipla (EM).

Essa tecnologia usa um modelo criado em laboratório para estudar como possíveis medicamentos afetam as células nervosas. Assim, é possível identificar tratamentos mais eficazes de forma mais rápida e barata. Com isso, as empresas farmacêuticas podem desenvolver remédios melhores e evitar fracassos em testes clínicos. Essa nova abordagem é mais precisa porque imita melhor o funcionamento do corpo humano.⁸

Inteligência Artificial Desenvolvida para Encontrar Novos Remédios Biológicos

Outra descoberta importante foi o modelo Alphafold 2 desenvolvido pelo Google Deepmind. Esse modelo conseguiu prever a forma tridimensional de uma proteína apenas a partir da sua sequência de aminoácidos. Isso foi mostrado em um desafio científico chamado CASP. Nesse desafio, o Alphafold 2 teve resultados quase tão precisos quanto técnicas experimentais muito complexas e caras, como a microscopia crio-eletrônica.⁹

Conclusão

A Inteligência Artificial (IA) pode transformar completamente a forma como diagnosticamos, acompanhamos e tratamos a esclerose múltipla (EM). Usar essa tecnologia da maneira certa pode melhorar os resultados dos tratamentos, reduzir custos, criar tratamentos personalizados para cada paciente e acelerar o desenvolvimento de novos remédios para a EM.

As empresas que desenvolvem medicamentos e equipamentos médicos precisam entender como usar a IA para descobrir novos remédios e criar ferramentas de diagnóstico, especialmente para doenças complexas como a EM. Para isso, é necessário ter acesso a informações sobre pacientes e o mercado. Se conseguirmos juntar e compartilhar esses dados, a IA pode se tornar a base para descobrir novos remédios e tratar a EM.

Embora a IA seja muito importante para desenvolver medicamentos e tratar a EM, ela também pode ajudar em outras doenças, principalmente aquelas que ainda não têm bons tratamentos, são pouco conhecidas e são difíceis e caras de estudar. As empresas que desenvolvem medicamentos precisam entender e usar a IA para ter sucesso nos próximos anos.

Referências

  1. Waubant, Emmanuelle. “Improving outcomes in multiple sclerosis through early diagnosis and effective management.” The primary care companion for CNS disorders vol. 14,5 (2012): PCC.11016co2cc. doi:10.4088/PCC.11016co2cc.
  2. Brasil, Sandra et al. “Artificial Intelligence (AI) in Rare Diseases: Is the Future Brighter?” Genes vol. 10,12 978. 27 Nov. 2019, doi:10.3390/genes10120978.
  3. Sharifmousavi, Seyed Sajjad, and Matia Sadat Borhani. “Support Vectors Machine-Based Model for Diagnosis of Multiple Sclerosis Using the Plasma Levels of Selenium, Vitamin B12, and Vitamin D3.” Informatics in Medicine Unlocked, vol. 20, 2020, p. 100382., doi:10.1016/j.imu.2020.100382.
  4. Sintzel, Martina B et al. “Vitamin D and Multiple Sclerosis: A Comprehensive Review.” Neurology and therapy vol. 7,1 (2018): 59-85. doi:10.1007/s40120-017-0086-4
  5. C. Light Technologies, www.clighttechnologies.com/
  6. Pfleeger et al. 2020. “Novel Digital Outcomes in Multiple Sclerosis Clinical Trials: Use of Wearable Biosensors to Collect Real-World Subject Activity Data in Two Phase 2 Studies of Elezanumab in Multiple Sclerosis.”  resented at the 8th ACTRIMIS-ECTRIMS MS Virtual 2020 Meeting.
  7. FloodlightOpen, floodlightopen.com/en-US
  8. AxoSim, 15 Oct. 2020, axosim.com/nervesim/
  9. Callaway, Ewen. “‘It Will Change Everything’: DeepMind’s AI Makes Gigantic Leap in Solving Protein Structures.” Nature News, Nature Publishing Group, 30 Nov. 2020, www.nature.com/articles/ d41586-020-03348-4.

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